segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Um Sonho Chamado Bienal

                 A XVII Bienal Internacional do Livro Rio oficialmente acabou. Foram 10 dias de evento (dos quais pude ir apenas 2 L ) e vou contar um pouco sobre como foi minha experiência por lá.
                Primeiramente, se você pretende ir em uma próxima edição existem 2 requisitos básicos. Você tem que gostar, tem que estar lá porque quer, não importa se você foi para comprar vários livros ou pegar um autógrafo de um autor no início de carreira. Tenha amor por aquele evento. E além disso, tem que ter muita paciência e disposição para ficar nas filas. Tendo isso, parabéns, a Bienal é o lugar certo para você.
                Perdi a conta de quantas horas fiquei nas filas gente, sério. Só para entrar já foram duas, isso porque a louca aqui queria porque queria pegar autografo da Julia Quinn e da Colleen Hoover (o que a propósito eu consegui!!!). Depois era fila para senha, fila para autografo, fila para entrar no estande, para pagar, até para o banheiro tinha – se bem que banheiro feminino sempre tem fila – era fila que não acabava mais. Normalmente eu não sou fã de ficar horas esperando nem de ir em lugares extremamente lotados, mas a paixão por aquele universo é tão grande que o cansaço só bateu no dia seguinte.
                Alguns livros estavam com preços ótimos, algumas editoras ofereciam descontos digamos assim, satisfatórios, e alguns não valia a pena comprar. Dependia muito do seu gosto, sua necessidade. Para tudo dá-se um jeito. Mas o meu objetivo mais importante não era comprar – claro que eu comprei, talvez até muito kkk – mas o que eu queria mesmo era conhecer aquelas autoras maravilhosas que tanto me inspiraram nesses últimos anos. Tive o imenso prazer, a beira do colapso, de conhecer a Julia Quinn, a Colleen Hoover, a Carina Rissi e entre outras que também foram super simpáticas, atenciosas e quase me causaram um treco de tanta emoção. Também fiz amigos incríveis – porque quando você passa 4 horas em uma fila é impossível não conhecer gente – e pude apreciar a beleza que eram os pavilhões, sério, eles se superaram mesmo, a infraestrutura do lugar e a decoração estavam maravilhosos. Porém acho que vão precisar tornar o ambiente ainda maior para a próxima edição, pois no primeiro domingo foi quase impossível de andar e o público jovem de leitores só aumenta.
                Algumas dicas importantes são: leve água, comida, frutas - cheguei a ver gente levando marmitex então não tem motivo para sentir vergonha -, são horas que você passa e as coisas lá dentro tendem a ser mais caras. Tente também fazer uma lista dos livros que quer comprar, dos estandes que quer visitar e os horários em que seus autores estarão pelo local, pois é muito fácil se distrair e acabar indo embora sem ter feito ou olhado tudo o que queria. Estabeleça prioridades, às vezes estão ocorrendo duas palavras ou sessões ao mesmo tempo e você pode acabar não sabendo para onde ir. E por último, arranje um mapa, sério ajuda bastante, o lugar é enorme você precisa ter um meio de se localizar, se não quiser imprimir em casa, eles distribuem em qualquer ponto de informação.





              No final, eu saí de lá com sete livros autografados, um saldo de 26 ou 27 livros comprados (ops), um déficit ainda maior na conta bancária, sobre o qual prefiro não falar, mas com um sorriso enorme no rosto e um gostinho de quero mais que infelizmente vai demorar um pouco para ser saciado.

Por: Neilly Lucy                                                                                                        

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