segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Na Ilha - Tracey Garvis Graves


        Eu comprei esse livro há algum tempo em uma promoção não sei por que, simplesmente olhei e comprei. Mas deixei de canto e acabei esquecendo, até que quase um ano depois eu decide pegar para ler. E até agora me pergunto porque enrolei tanto para isso.
                Anna é uma professora de 30 anos, que aceita um emprego como tutora para dar aulas de reforço durante o verão a T.J., um garoto de 16 que está em remissão de câncer. A família do garoto pede que ela viaje para a casa de veraneio deles em uma ilha, onde eles ficariam durante os 3 meses das férias. O problema é que durante a viagem o piloto sofre um ataque cardíaco e o hidroavião, onde estão Anna e T.J., cai no mar.
                Quando percebem, Anna e T.J. estão em uma ilha deserta, sem nenhum sinal de qualquer civilização ao redor. Os dias vão passando e suas chances de serem resgatados vão apenas diminuindo. Com o tempo vemos os dois desenvolverem uma amizade que aos poucos evolui para algo mais (isso não é spoiler, está na sinopse) e aprenderem a sobreviver apenas com os recursos da ilha e do oceano.
                A história é narrada em primeira pessoa, alternando o ponto de vista entre Anna e T.J. a cada capítulo. Paralelo aos acontecimentos da ilha, conhecemos sobre a vida da Anna e seu relacionamento, que ela sente que estava indo a lugar algum. E como é para um garoto descobrir que está doente aos 15 anos e se vê afastado dos amigos e das experiências que advém com a idade.
                 É um livro bem maduro, mesmo com sua escrita simples, onde vemos, não os conflitos normais de adolescentes ou aquela já costumeira trama romântica, mas sim duas pessoas que estão fazendo de tudo para sobreviver e não perder as esperanças de que um dia possam vir a ser salvas.
                No final, foi um livro lindo e que reforça na sua mente o pensamento de que devemos aproveitar o momento. Ser felizes com aquilo que nos faz bem sem se importar com a opinião dos outros. E que nunca devemos desistir.

Por: Neilly Lucy 

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