“Trinta E Cinco Garotas e Uma Coroa”
Hoje
vou falar sobre a série A Seleção. Ela é composta até agora de 4 livros – A Seleção,
A Elite, A Escolha e A Herdeira (infelizmente só consegui ler os 3 primeiros
até agora) – e mais um livro de contos – Contos da Seleção.
Quando
vi na loja, imaginei que seria mais um livro qualquer infantil sobre princesas,
mas aí parei para ler a sinopse e já me deixou um pouco curiosa. Não era um
livro qualquer sobre princesas, então decidi arriscar e lá foi eu comprar de
novo.
Em
um futuro distópico, depois da 4° guerra mundial, os Estados Unidos se tornaram
um país chamado Illéa, governado por uma monarquia e a sociedade foi dividida em
castas, de 1 ao 8, sendo 1 a realeza e 8 os miseráveis. America Singer é uma
garota – ruiva, preciso dizer – da casta cinco, os artistas, não são pobres,
tampouco ricos. Sua maior preocupação é assumir seu namoro com Aspen e
conseguir juntar dinheiro para seu casamento. (Preciso avisar que Aspen é um
Seis, o que torna o relacionamento dos dois um pouco difícil já que nessa nova
sociedade a união entre pessoas de castas diferentes não é bem vista, e como a
mulher sempre acompanha a casta do marido, America ficaria mais um degrau perto
da extrema pobreza).
Quando
a família Singer recebe uma carta informando que o processo para inscrição na
Seleção iniciou, sua principal reação é aversão. A Seleção é a forma utilizada
para escolher a nova mulher do príncipe. (Com o passar dos livros você entende
de onde veio esse ideia e quais são seus verdadeiros motivos). America nunca
quis ser rainha ou mesmo participar, mas ela acaba sendo tentada a aceitar devido
às dificuldades pelas quais sua família está passando. Nem preciso falar sobre
a surpresa quando ela descobre que foi selecionada.
Dentro
do castelo conhecemos o rei e a rainha, e mais importante (pelo menos no livro
1) o príncipe Maxon – olha a concorrência aí Aspen!! – vemos o dois construírem
uma amizade e America realmente tentar se manter na competição por motivos que
não posso contar. Acompanhamos a vida das outras garotas - umas legais, outras nem tanto - e também a atuação dos
rebeldes do lado de fora – e de dentro – dos portões.
Foi
um livro que me surpreendeu muito, juro que não esperava que fosse tão bom.
Narrado em primeira pessoa, é uma história divertida, ótima para aqueles dias
em que quer distrair a cabeça por algumas horas, e a leitura flui tão
tranquilamente que arrisco dizer que esses é um daqueles livros que você
termina em um ou dois dias.
O
começo de uma série maravilhosa, cheia de surpresas e reviravoltas, eu
super-recomendo para qualquer um! E ainda estou esperando para conseguir ler o
quarto (snif snif)...
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