sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Quem Somos




Parece que desde o dia em que nascemos, fomos marcados, estereotipados para ser de determinada forma, falar e se comportar de um jeito. Pais, família, amigos da família, pessoas que olham para bebês e criancinhas na rua e acham que são uma espécie de profeta e saem falando sobre todo o seu futuro. Todo mundo já teve aquele tio ou tia que insiste em falar coisas como “Essa tem cara de executiva”, “Aquele vai ser um grande advogado”, “Esse aí? Só vai dar trabalho na vida”. Às vezes é legal isso, dá uma massageada no ego – se é que me entendem –, mas as vezes só serve para confundir a mente de uma criança ou adolescente que já não possui muitas certezas da vida.

Não acho errado desejarem o nosso bem, o que incomoda é essa mania constante de querer criar um padrão de cidadão. Aquelas frases já tão conhecidas com o intuito de construir o caráter. Por que menina tem que se vestir de rosa? Por que menino tem que gostar de brincar de guerra? Por que mulher usando batom vermelho é considerado indecente? Por que homem não pode ser delicado? São tantas perguntas e aposto que se as fizer para qualquer um, vão te dar a mesma resposta: “Porque sim”.


Todos os dias trabalhamos para desconstruir esses padrões e assim, passarmos a ser aquilo que queremos, agir do jeito que temos vontade. Sem nos preocupar se a nossa escolha de carreira não é aquilo que profetizaram quando me viram aos três anos de idade, se existem pessoas com olhares tortos para aquilo que elas não querem aceitar. A cada dia caminhamos mais para sermos aquilo que queremos ser, quem somos, nossa essência.  

Por: Neilly Lucy

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