Esta moda de livros de colorir
tomou força há alguns meses e eu vou contar um pouco do que achei e se
considero válido aderir.
Basicamente,
para quem é uma pamonha para desenhar, assim como eu, – se o boneco de palitinho
sai reto já é uma vitória - mas ainda quer tentar alguma coisa no mundo da
arte, essa é uma ótima saída.
Minha primeira impressão: você precisa de
tempo. O que é uma coisa muito contraditória, pois vejam só, o livro é para
adultos relaxarem, certo? Esse é o propósito da coisa todo, mas adultos não
estão estressados devido ao seu tempo livre sobrando. Então, é difícil para eles
encontrarem tempo para dar a devida atenção a todo esse método terapêutico. Não
estou dizendo que não funciona, eu mesma comprei um para mim e é sim uma forma
de relaxar. Os desenhos são tão minimamente detalhados que você não consegue
pensar em outra coisa além de pintar os contornos sem errar. E aí vem de novo a
questão do tempo, são tantos detalhes que é praticamente impossível você
conseguir terminar 1 desenho no mesmo dia, isso partindo do pressuposto que
você tenha outras obrigações para fazer.
Como eu disse,
eu sou um desastre desenhando, mas sempre gostei muito de pintar (claro que se
já tivesse um desenho pronto) e o que mais me chamou a atenção foram os desenhos
em alguns livros. Eram tão lindos que eu quis dar meu toque pessoal. Mas o
problema é que são muitas informações dentro de uma mesma coisa e à medida que você
vai pintando, vai cansando, até o momento que você não aguenta mais olhar para
um quadradinho sequer. Sua mão dói e vamos acrescentar uma leve irritação básica.
Minha opinião,
se quer comprar, compre. Mas faça isso se você realmente gosta de colorir e de
dispensar um pouco de tempo com algo trabalhoso. Não compre simplesmente porque
você viu na TV que é antiestresse e está todo mundo na onda, senão vai gastar dinheiro e ele vai ficar
jogado esperando um momento, que nunca chega, que você ache apropriado (falo isso por experiência
própria, aqui em casa nós compramos um para cada e até agora eu fui a única que
sequer abriu o livro).
Por: Neilly Lucy
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