Sinopse: Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as
facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da
palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros
proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia
descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para
casa - ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar
um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com
a ajuda do prestativo - e lindo - Ian Clarke, Sofia embarca numa busca
frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse
mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que
seu coração tinha outros planos...
Hellooo People
Como estão?
Como sempre, sou a última a ler
as coisas, mas como já dizia o ditado Antes tarde do que nunca, tenho um prazer
em declarar que finalmente li Perdida e tenho duas perguntas “Por que não li
isso antes” e “Quando conseguirei comprar a continuação”
O livro conta a história de Sofia
Alonzo, uma mulher de 25 anos, determinada e independente, que por alguma obra
do destino, não tão imparcial assim, acaba indo parar no século XIX sem ter
qualquer ideia de como voltar.
“Olhei freneticamente em todas as direções e não havia nada ali. Nada!
As pessoas, a cidade, tudo havia sumido.”
Eu havia lido apenas um livro da
autora antes, mas me apaixonei tanto que não tinha dúvidas que gostaria de
qualquer coisa que ela escrevesse, sem contar que ela é um amor de pessoa, tive
o prazer de conhece-la na Bienal do Livro de 2015 e ainda autografar minha edição.
O que mais gostei no livro é que
não é aquele romance piegas, fica bem claro o sinalzinho do amor rondando os
personagens, mas é aquele amor que vai sendo trabalhado durante a narrativa,
um olhar aqui, uma pontinha de ciúmes ali, até que se torna impossível negar.
Por falar em personagens, preciso
dizer que amei a Sofia, se fosse eu perdida em outro século aposto que lidaria
com a situação de uma forma bem diferente (pior) e mais dramática. Adorei ver o seu
período de adaptação – como a descoberta da casinha e o fato de que suas roupas
eram extremamente inapropriadas -, a negação até se dar conta de que aquela era
realmente sua realidade e como, a partir dali, ela começou a tentar de tudo para
conseguir voltar para casa – ou o que ela pensa ser sua casa – e sempre se me
metendo em pequenas confusões no processo.
“— Ah! Entendo – ele me interrompeu assim
que compreendeu o que eu perguntava. – Você deve estar falando da casinha.
Não
gostei da forma como ele disse “casinha”.
Não
gostei nada!”
E também temos Ian Clarke, nosso galã,
cavalheiro maravilhoso do século XIX, o homem perfeito. (Sério, já pode
aparecer um desses na minha vida.) Desde que seus pais morreram, ele se tornou
o responsável por cuidar da irmã mais nova Elisa e dos negócios da família,
coisa que ele tem feito muito bem, apesar de seus apenas 21 anos. A forma como ele
se disponibiliza para ajudar Sofia – uma completa desconhecida, com roupas
estranhas e uma língua bastante afiada – me encantou. E como ele passa de um
cara tímido e contido, para um homem disposto a mostrar para a mulher que ama
que é com ele que ela deve ficar.
"Naquele exato momento, eu soube o que procurava. Eu soube o que realmente queria. E soube o que eu tinha que encontrar ali."
Os outros personagens também são
encantadores, como a Elisa, Theodora, Madalena, até o Dr. Almeida, todas acrescem
mais riqueza ao universo criado pela autora.
Eu amei esse livro, de verdade, a capa é
linda (como a minha edição é mais recente, reparei umas leves diferenças das
edições mais antigas, mas nada muito importante) a diagramação também é maravilhosa.
A estória é bem divertida, narrada em primeira pessoa pela Sofia e a leitura
flui com a maior facilidade.
Agora só o que digo é "Que venha Encontrada!"
Beijos,
Por: Neilly Lucy
0 comentários:
Postar um comentário