Parece que desde o dia em que
nascemos, fomos marcados, estereotipados para ser de determinada forma, falar e
se comportar de um jeito. Pais, família, amigos da família, pessoas que olham
para bebês e criancinhas na rua e acham que são uma espécie de profeta e saem
falando sobre todo o seu futuro. Todo mundo já teve aquele tio ou tia que
insiste em falar coisas como “Essa tem cara de executiva”, “Aquele vai ser um
grande advogado”, “Esse aí? Só vai dar trabalho na vida”. Às vezes é legal
isso, dá uma massageada no ego – se é que me entendem –, mas as vezes só serve
para confundir a mente de uma criança ou adolescente que já não possui muitas
certezas da vida.
Não acho errado desejarem o nosso
bem, o que incomoda é essa mania constante de querer criar um padrão de cidadão.
Aquelas frases já tão conhecidas com o intuito de construir o caráter. Por que menina
tem que se vestir de rosa? Por que menino tem que gostar de brincar de guerra?
Por que mulher usando batom vermelho é considerado indecente? Por que homem não
pode ser delicado? São tantas perguntas e aposto que se as fizer para qualquer
um, vão te dar a mesma resposta: “Porque sim”.
Todos os dias trabalhamos para
desconstruir esses padrões e assim, passarmos a ser aquilo que queremos, agir do
jeito que temos vontade. Sem nos preocupar se a nossa escolha de carreira não é
aquilo que profetizaram quando me viram aos três anos de idade, se existem
pessoas com olhares tortos para aquilo que elas não querem aceitar. A cada dia
caminhamos mais para sermos aquilo que queremos ser, quem somos, nossa essência.
Por: Neilly Lucy
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